quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Já lá estamos!

Golos de Ronaldo fizeram a festa portuguesa
Portugal apurou-se para o mundial do Brasil graças a uma exibição de gala de Ronaldo e a um modelo de jogo onde a procura do golo foi um factor constante e decisivo.

O Friends Arena, estádio onde teve lugar a segunda mão do playoff, em Solna, foi de facto um espaço amigo e de boa memória para a nossa selecção, que entrou em campo concentrada e decidida a matar todas as esperanças dos nórdicos em seguirem viagem até solo canarinho.

No entanto, apesar da boa exibição portuguesa, com destaque também para Bruno Alves e Moutinho, não podemos esquecer o período de jogo entre o 0-1 e o 2-1, em que Ibrahimovic fez dois golos. São estes momentos, de desconcentração e de adormecimento que podem custar caro a Portugal na competição que se avizinha.

Depois de cumprido o dever de passar o playoff (a Suécia tem qualidades mas não está à nossa altura), é tempo de começar a preparar a competição e de estudar possíveis adversários. O sorteio da fase final está marcado para 6 de Dezembro e Portugal não será cabeça de série, tendo já ficado definido que será sorteado no pote 2.

Entre os oponentes que poderá enfrentar na fase de grupos estão equipas como o Brasil, Espanha, Alemanha, França, Argentina e Colômbia. Por outro lado, já sabe que não vai enfrentar pelo menos para já a Itália, a Holanda ou a Inglaterra.

Segundo as regras definidas, se quisermos traçar o melhor e o pior cenário para o sorteio do próximo mês, poderemos ter dois grupos ordenados desta maneira: Brasil, Portugal, França e México ou Suíça, Portugal, Argélia e Irão.

Em todo o caso, se a selecção das quinas mostrar a força e a crença que levou até à Suécia e se Ronaldo prolongar o seu momento de forma até ao Verão, todos os sonhos serão permitidos.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Explorar a necessidade de atacar

Objetivo: Bola nas redes de Isaksson
Portugal tem hoje uma etapa decisiva rumo ao mundial de futebol no Brasil. Uma etapa que terá de encarar com espírito de conquista, com coragem e atitude atacante, caso contrário poderá ver a sua presença na competição muito comprometida.

Apesar do 1-0 de Lisboa, a selecção "de todos nós" não pode cair na tentação de controlar ou defender o resultado, porque isso só irá dar trunfos aos suecos, não! O onze que Paulo Bento vai colocar em campo deve jogar com o resultado, sim, mas para explorar a necessidade do adversário de atacar, de virar o playoff.

No Estádio da Luz, a Suécia deixou a imagem de uma equipa arrumada, com um ataque perigoso, com Ibrahimovic à cabeça, mas também de um conjunto com uma defesa vulnerável, que abanava todas as vezes que Portugal recorria à velocidade. 

Só a velha pecha da nossa selecção, a finalização, impediu que o resultado fosse um pouco mais volumoso.
Com Ronaldo, Nani, Varela e Bruma, servidos por jogadores como Moutinho e Raúl Meireles, não pode haver dúvidas, o caminho para o mundial tem apenas um sentido, o da baliza nórdica. E quantos mais golos, melhor!